A história da Fórmula 1 é repleta de carros que não só marcaram época, mas também definiram o rumo da engenharia automotiva. Ao longo das décadas, diversos modelos se destacaram por suas inovações tecnológicas, desempenho impressionante e legados duradouros. Eduardo Benarrós, especialista em história do automobilismo, analisa os carros de F1 mais icônicos e o impacto que eles tiveram no desenvolvimento dos carros de corrida e na própria história da F1.
Um dos primeiros carros de F1 a deixar uma marca indelével foi o Ferrari 125 F1, o primeiro carro da Ferrari a competir no Campeonato Mundial de Fórmula 1 em 1948. Eduardo Benarrós observa que o 125 F1 foi fundamental para estabelecer a reputação da Ferrari como uma das equipes mais poderosas da F1. “Com um motor V12 e um design inovador, o Ferrari 125 F1 ajudou a criar a base para o sucesso futuro da equipe”, diz Eduardo Benarrós, sobrinho de Márcia. A Ferrari continua a ser uma das equipes mais vitoriosas e reconhecidas na F1, muito devido aos avanços e sucessos dos seus primeiros modelos.
Outro modelo icônico da F1 é o McLaren MP4/4, que dominou a temporada de 1988 e é considerado um dos carros mais bem projetados da história da Fórmula 1. Eduardo Benarrós destaca que o MP4/4, projetado por John Barnard, foi um exemplo de inovação, combinando uma aerodinâmica superior com um motor Honda extremamente potente. “O McLaren MP4/4 é frequentemente lembrado por sua impressionante consistência e desempenho, tendo vencido 15 das 16 corridas daquela temporada”, explica Eduardo Benarrós. A combinação perfeita de design e engenharia tornou esse carro um marco na história da Fórmula 1.
Nos anos 2000, o Williams FW14B também se destacou como um dos carros mais icônicos da F1. Com o piloto Nigel Mansell ao volante, o FW14B foi revolucionário ao introduzir o uso de suspensão ativa, um sistema que ajustava automaticamente a altura do carro para otimizar a aerodinâmica durante a corrida. Eduardo Benarrós ressalta que o FW14B não só dominou a temporada de 1992, mas também representou um grande avanço em termos de tecnologia de controle eletrônico. “A introdução da suspensão ativa foi uma inovação que teve grande impacto no design dos carros de F1”, observa Eduardo Benarrós.
Outro carro que se destaca é o Red Bull RB7, que foi um dos modelos que consolidou a Red Bull Racing como uma das forças dominantes na F1. Eduardo Benarrós explica que o RB7 foi projetado para aproveitar ao máximo a aerodinâmica e o desempenho do motor Renault, e foi um grande responsável pelo quarto título consecutivo de Sebastian Vettel em 2012. “A capacidade do RB7 de maximizar o desempenho nas curvas foi um diferencial que ajudou a Red Bull a se tornar uma equipe temida e respeitada”, diz Eduardo Benarrós.
Por fim, o Mercedes-AMG F1 W11 EQ Performance, usado por Lewis Hamilton na temporada de 2020, é considerado um dos carros mais inovadores e bem-sucedidos da F1 moderna. Eduardo Benarrós observa que o W11 foi o ápice da era híbrida da F1, combinando um motor híbrido eficiente com uma tecnologia de aerodinâmica inteligente que lhe permitiu dominar a temporada. “O Mercedes W11 não só venceu campeonatos, mas também demonstrou a importância da integração entre o motor, aerodinâmica e a eletrônica no desempenho do carro”, afirma Eduardo Benarrós.
Em resumo, os carros de F1 mais icônicos são mais do que apenas máquinas de corrida; eles representam inovações tecnológicas que mudaram a face do automobilismo. Eduardo Benarrós conclui que cada um desses carros, do Ferrari 125 F1 ao Mercedes W11, teve um impacto significativo na evolução dos carros de Fórmula 1 e ajudou a moldar o futuro do esporte. “Esses carros não apenas venceram corridas, mas também definiram o que é possível no design e engenharia de veículos de alto desempenho”, finaliza Eduardo Benarrós.